terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Projecto de Leitura


“MARCADOR DE LIVROS”

 

Ano de escolaridade: 4º ano - 2008/2009 - Agrupamento Vertical de Escolas de Castelo de Paiva

Turma da Prof. Maria Inês Conceição

 

PROBLEMA:

 

Todos os alunos adoram observar a magia das páginas de um livro de imagens a cores.

Porém, o que acontece quando a criança deixa de ter as imagens e ilustrações, por volta do 4º ano, e surgem as obras mais densas em termos de texto?

Pela experiência e constatação os alunos desmotivam-se e perdem o entusiasmo pela leitura.

 

OBJECTIVOS A QUE NOS PROPOMOS:

 

  • Que os alunos aprendam que nenhum livro é inconquistável;
  • Que os alunos aprendam as competências que lhes permitem gerir a leitura;
  • Que os alunos aprendam a olhar para o livro em secções mais pequenas ou partes passíveis de serem mais facilmente geridas e assim conquistarem um livro;

 

APRESENTAÇÃO DO PROJECTO À TURMA:

 

  • Livro proposto para leitura na sala de aula:

 “ Uma viagem ao tempo dos castelos”

  Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

(Enquadrado no tema de Estudo do Meio: O Passado Nacional)

 

  • É proposto aos alunos uma “investigação científica” sobre a leitura, todos se irão tornar “leiturologistas”.

 

  • O GRANDE DESAFIO: Quanto tempo vai demorar a ler este livro?

 

 

TAREFAS:

 

 Construir um separador de livro onde cada aluno regista a data, a página em que inicia a leitura, aquela em que finaliza assim como a hora inicial e final da leitura.

 

Esta experiência continua ao longo da leitura da obra.

 

        

 

No fim da leitura, o aluno, no âmbito da Matemática, vai tratar os dados registados descobrindo:

·         Qual o número de páginas que lê, em média, num determinado período de tempo;

·         Qual o período de te

mpo mais usado;

·         Se ao período de tempo mais longo corresponde maior número de páginas;

·         Quantas secções de leitura, com um determinado tempo, necessitaram para concluir a obra;

·         e claro, quanto tempo (minutos, horas e dias) demorou a ler o livro.

 

CONCLUSÃO:

 

Assim compreende melhor a forma como, de futuro, deve dividir a leitura de um livro em partes, de forma a não deixar para o último momento;

Aprende a controlar o ritmo da sua leitura;

O aluno começa a abordar os livros de texto em pequenos segmentos, em vez de o fazer em grandes e pesarosos blocos, tornando-se um leitor com maior sucesso entendendo a leitura como uma viagem divertida e compensadora em si mesma.

 

Nota: estes marcadores também ajudam os pais a acompanhar a frequência e o ritmo de leitura dos seus educandos.

Os registos feitos neste projecto servirão de posterior abordagem na área da Matemática, desenvolvendo e adquirindo competências e conhecimentos ligados a noções temporais, tratamento de dados e estatística.

I Concurso de Recitação de Poesia


“…tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.”

 Foi com corpos ainda pequenos mas a alma repleta de magia poética que valeu a pena assistir ao I Concurso de Recitação de Poesia na Biblioteca, da EB2/3, pelos alunos do 4º ano da EB1 nº2 de Sobrado.O estudo da História de Portugal foi a via motivadora para o surgimento, nos alunos, de um sentimento patriótico que, entusiasmando-os, os conduziu à poesia das acções heróicas, dos feitos e das palavras de outrora.

Neste ambiente de emoções a turma encontra-se com a poesia de...


FernandoPessoa 

 MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a 

alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.


O significado das palavras fizeram emergir um desejo enorme de leitura individual partilhando-a, em voz alta, com os restantes elementos da turma. A forma emotiva como recitavam pareceu insuflar um gosto especial, mesmo nos leitores mais renitentes, levando-os a um esforço, pessoal, de melhoramento da leitura expressiva prendendo a atenção dos colegas.

Os alunos foram encorajados a fazerem 

uso dos períodos destinados à prática da recitação.

A prática levou à melhoria da apresentação.

Promoveu-se a avaliação, dos alunos, às suas próprias apresentações com vista a um “concurso” de recitação de poesia.

A memorização do poema era opcional, porém encorajada.

Onze alunos inscrevem-se para o “concurso” e sugerem a presença de um júri externo à turma e a Biblioteca da Escola o espaço acolhe

dor para a actividade.

Assim, no último dia de aulas do 1º período, pelas 11 horas, os professores responsáveis pela Biblioteca tinham criado, de forma exemplar, o ambiente adequado ao I Concurso de Recitação de Poesia.

Depois de se assistir a um fluir de “Mar português”, um júri, de professores e alunos, avaliou as competências declamatórias dos concorrentes.

Não se pretendendo depreciar o empenho e entusiasmo dos alunos, todos receberam um certificado de participação. Os alunos classificados em segundo e terceiro lugar receberam uma t-shirt e a vencedora – Beatriz de São José Jorge – um livro.

 A conjugação da componente História de Portugal e poesia seduziram os alunos promovendo a sua participação, nesta actividade, de forma tão entusiástica e desinibida.

Estão todos de parabéns!

  A professora,

  Maria Inês Conceição



quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Novidade: DVD

Jesus Christ SUPERSTAR
Esta brilhante interpretação da ópera-rock de enorme sucesso de Tim Rice e Andrew Lloyd Webber conta-nos a história das últimas semanas de Cristo (Ted Neeley) numa produção épica e arrojada. Rodado inteiramente em Israel, o realizador e produtor Norman Jewison cria um magnífico exemplar do cinema moderno, com uma visão inovadora e com as inesquecíveis canções de Rice e de Weber. Nomeado para várias Golden Globe incluíndo os de Melhor Filme, Melhor Actor e Melhor Actriz, este lendário clássico torna-se agora uma indispensável Edição Especial.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Um laboratório na Biblioteca

Foi um projecto desenvolvido no âmbito da Área de Projecto da Turma E do 9º ano, sob o tema: Laboratório Itinerante: Viver em Segurança.
O Problema: No dia-a-dia convivemos com muitas situações que configuram cenários de insegurança; a nossa casa, a escola e a via pública, são apenas alguns exemplos de locais onde podemos estar sujeitos a situações de risco para a nossa saúde.
O Objectivo: sensibilizar para a segurança, induzindo atitudes conscientes; alertar para os perigos “silenciosos” e “disfarçados” que nos rodeiam; Educar para a Saúde estimulando comportamentos seguros.
O Desenvolvimento: Parceria entre grupos disciplinares de Físico-química, Português, TIC, Educação Visual e Biblioteca Escolar.

Novidades na BIB (Livros)


Autor: João Aguiar
Colecção:Marca D'água
Editora:Porto Editora


Em Londres, na sala do Museu Britânico onde está exposto o Estandarte de Ur, foi encontrado morto Sir Alastair Hopkins-Smith, um conhecido académico inglês. O corpo estava numa estranha posição, com o polegar da mão direita metido na boca, como se estivesse a chuchar no dedo.Paralelamente, há outras ocorrências: o desaparecimento misterioso, na Áustria, de outro académico, o Prof. Heinrich Loewe; e a morte, num acidente de viação suspeito, de um escritor português, Alfredo Estria, um velhote excêntrico que escreve e publica obras de cunho esotérico.
Há algo de comum nos três homens: todos eles se preparavam para atacar violentamente um livro que acaba de ser lançado nos Estados Unidos e promete ser um êxito mundial, o romance The Caravaggio Papers, de Ben Browning, que, através de um suspense bem urdido, passa a mensagem de que, na sua origem, a doutrina cristã era de tipo orgiástico… The Caravaggio Papers foi publicado por um grande grupo editorial de origem americana, a Thoth International, que detém uma editora portuguesa, a Codex 3, onde trabalha Miguel, o jovem protagonista deste romance.
E mais não se pode dizer… Quem leu estas linhas já certamente percebeu que O Priorado do Cifrão é uma (excelente) charge a realidades que todos nós conhecemos e que têm hoje em Portugal uma inesperada actualidade.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Leitura a par. Pais, filhos e a escola

Incentivar a leitura entre as crianças é permitir-lhes entrar no mundo do conhecimento, da reflexão e da cidadania. Foi com este espírito que aceitei prontamente e com satisfação o convite que foi feito pela Mafalda, minha filha, aluna da Professora Maria José, para participar numa sessão de leitura no âmbito do Dia da Biblioteca Escolar.

A leitura-a-par com a Mafalda, foi o viver de uma experiência transformadora. Enquanto lemos a nossa mente desperta várias funções, entre elas a memória, a atenção, a sensibilidade e diferentes tipos de raciocínio. Tudo isto foi possível de observar, ali mesmo, numa passagem de uma das histórias. Com uma “Tabuada Inventada” onde os resultados não eram operações aritméticas, eram antes invenções  - “3 x 1 CATRAPUM”, lia enquanto que duas dezenas de crianças ao mesmo tempo que riam repetiam o que acabavam de ouvir.  A este respeito, contou-me com mais tarde com agrado a Professora Maria José, o interesse consequente que a esta leitura despertou na Mafalda e seus coleguinhas manifestado no desejo de repetirem a história e ao mesmo mesmo tempo descobrirem a verdadeira tabuada. Constatado assim que a leitura desperta a fantasia, favorece a alfabetização e a construção do pensamento lógico. A discussão entre as crianças, promovida no fim de cada leitura, de modo a aclarar o sentido da leitura, permite a acentuação do seu carácter e perceber a importância da leitura lúdica como forma de motivação. Esta experiência permite-nos ainda dizer que apesar de todas as tecnologias de hoje, nada substitui o poder e o prazer de esfolhear as páginas de um livro e nele encontrar um novo mundo.

A escola incentiva e deseja a leitura, mas dificilmente forma o leitor se não tiver o apoio da família. Daqui nasce a importância do contacto dos pais, da família com a escola. A família é o ambiente natural de conversação e consensos, de partilha de emoções e de diálogos, de confidencias; a infância é o tempo de maior aceitação de influência. Temos pois todos obrigação de sabê-lo aproveitar. Por tudo isto a escola precisa das famílias e as famílias precisam da escola, para que em conjunto actuem em favor da valorização da prática da leitura e deste modo favorecer um saudável crescimento desenvolvimento intelectual de reflexão e de cidadania.

Agora o maior desafio é, certamente, criar condições para não limitar estes contactos, a efemérides, a acções pontuais e esporádicas, mas promover uma grande mobilização entre pais, filhos, professores e escola em favor da leitura, em favordos nossos filhos!


 Parabéns pela iniciativa, contem comigo!


 Almiro, Vitória, Maria Helana e Mafalda Moreira

(2º ano – EB1 n.º 2 de Sobrado – C. Paiva)


p.s. Esqueci-me de vos contar, que tive um fim de semana diferente e o prazer que foi (para toda a família) preparar a leitura, os desenhos e os treinos, para que tudo corresse na perfeição,... o que também favorece a auto-estima!!